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Texto teatral para 22-3 - O cego de nascença


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O CEGO DE NASCENÇA
4a Domingo da Quaresma – Ano A
João 9, 1-41
de Emílio Carlos

JOCA – (entra) Oi pessoal!

CLARINHA – (entra) Oi pessoal!

JOCA – Oi-oi-oi-oi-oi!!!

CLARINHA – Oi!

JOCA – Oi-oi-oi-oi-oi!

CLARINHA – Oi!

JOCA – Tudo bem com você, Clarinha?

CLARINHA – Tudo bem, Joca. E com você?

JOCA – Ah, comigo está tudo muito bem!

CLARINHA – Que bom!

JOCA – Está ótimo mesmo!

CLARINHA – Que bom, Joca!

JOCA – Olha: se ficar melhor estraga.

CLARINHA – Isso é bom, Joca!

JOCA – É... mas só que tem um problema.

CLARINHA – Ô Joca: você não disse que estava tudo ótimo?

JOCA – Então: eu disse, né?

CLARINHA – E como é que agora tem um problema?

JOCA – É que na hora que você perguntou não tinha um problema. O problema apareceu agora.

CLARINHA – Não entendi!

JOCA – Clarinha: eu estou com uma dúvida.

CLARINHA – Qual dúvida, Joca?

JOCA – O que é “cego de nascença”?

CLARINHA – Ah: que nem o padre leu no Evangelho de hoje, né?

JOCA – É isso mesmo. Eu me lembrei do padre e daí veio a dúvida.

CLARINHA – Bom, Joca: cego de nascença é a pessoa que já nasce cega.

JOCA – Puxa vida! Então é a pessoa que nasce cega e nunca viu nada?

CLARINHA – Isso mesmo, Joca!

JOCA – Nunca viu o sol, nem as estrelas e nem as flores?

CLARINHA – Não!

JOCA – Nunca viu nem sua mãe?

CLARINHA – Não, Joca! Nunca viu nada.

JOCA – Puxa, eu não consigo imaginar isso.

CLARINHA – Mas nós podemos tentar imaginar, Joca.

JOCA – Como assim, Clarinha?

CLARINHA – Vamos fazer assim: todo mundo fecha os olhos bem fechados.

JOCA – Eu vou por as mãos nos olhos.

CLARINHA – Isso! Melhor ainda. Todo mundo de olhos bem fechados?

JOCA – Eu tô!

CLARINHA – O que é que vocês estão vendo?

JOCA – Eu não estou venda nada. Só escuro.

CLARINHA – Quem nasce cego só vê escuridão a vida inteira.

JOCA – Nossa, que triste!

CLARINHA – Podem abrir os olhos agora.

JOCA – Puxa, agora ficou muito melhor.

CLARINHA – Então, Joca: no Evangelho de hoje Jesus encontrou um cego de nascença.

(entra o cego pelo lado esquerdo e se senta num degrau do altar).

JOCA – Que triste, Clarinha! O homem é cego. Não vai poder ver Jesus passar.

CLARINHA – Mas o importante é que Jesus o viu. Olha lá!

(Música. Jesus entra pelo lado direito com alguns discípulos, passa perto do cego e o ajuda a se levantar. Depois põe as mãos nos olhos do cego e diz:)

JESUS – Eu sou a luz do mundo.

(Música. O cego recupera sua visão e fica espantado com tudo que vê).

JOCA – Olha: Jesus curou o cego!

CLARINHA – É a primeira vez que ele vê o mundo. E a primeira pessoa que ele viu foi Jesus. Olha lá!

CEGO – (se ajoelha) Eu creio em ti, Senhor!

JESUS – Eu vim ao mundo para que todos possam ver.

CLARINHA – Encontrar Jesus nos faz ver a luz, ver o caminho de Deus. Quando nos encontramos com Jesus a escuridão da vida fica para trás. Jesus cura nossa cegueira e nos mostra o caminho da salvação.

JOCA – E é por isso que precisamos ter Jesus no coração.

CLARINHA – É isso mesmo, Joca!

(Jesus, o cego e os discípulos saem de cena).

JOCA – Então vamos juntos cantar uma música?

CLARINHA – Vamos!

(Música à escolha, que fale de Jesus).

JOCA – Êba!!!!!

CLARINHA – Tchau pra vocês!

JOCA – Tchau!

CLARINHA – Tchau!

JOCA – Tchau!

(saem de cena).

F i m

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