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Texto teatral para 29-9 - PIQUENIQUE NA FLORESTA



PIQUENIQUE NA FLORESTA
XXVI Domingo Tempo Comum
Lucas 16, 19-31
de Emílio Carlos

NARRADOR – Oi pessoal! Tudo bem com vocês? Hoje eu vou contar uma história que aconteceu lá na floresta. Então todo mundo preparado que a história vai começar. Atenção, hein? Lá vai! Era um dia lindo de primavera. O macaco e a raposa resolveram fazer um piquenique.

(Entram o macaco e a raposa).

MACACO – Belo dia para um piquenique, hein raposa?

RAPOSA – Belo dia, macaco. Nós vamos comer... até não poder mais! (ri)

MACACO – (ri)

(A raposa põe uma toalha no chão. Os dois se sentam, abrem a cesta e começam a comer bananas).

NARRADOR – Então a raposa colocou uma toalha no chão para fazer o piquenique. Depois os dois se sentaram confortavelmente, abriram a cesta de piquenique e... começaram a comer.

MACACO – Hum! Que gostoso!

RAPOSA – Que delícia!

MACACO – Hum!

(entra o coelho).

NARRADOR – O coelho, que era pobre, ficou com vontade de comer também. Mas o macaco e a raposa fizeram de conta que não viram o coelho.

RAPOSA – Ih: olha o coelho ali olhando a gente.

MACACO – Finge que não viu que ele vai embora. Hum, que delícia!

RAPOSA – Hum, que gostoso!

NARRADOR – Sabem: a fome dói na barriga da gente.

(O coelho triste passa a mão na barriga).
NARRADOR – Mas o que dói mais é ver gente que tem muito e que não quer repartir com quem não tem.

MACACO – Repartir? Tá maluco?

RAPOSA – Eu quero é me fartar! (ri)

MACACO – (ri)

NARRADOR – É: parece que eles não vão repartir a comida com o coelho. Tsc, tsc: que feio!

MACACO – Raposa.

RAPOSA – O que foi, macaco.

MACACO – Eu... acho que comi demais. Ai!

RAPOSA – Eu também. Já estou até passando mal de tanto comer. Ai!

MACACO – Mas ainda tem mais comida aí.

RAPOSA – Ih, tem muito. Eu trouxe a cesta cheia.

MACACO – Como é bom ser rico.

RAPOSA – E ter muito. (tenta rir) Ai! Não posso rir que dói minha barriga.

MACACO – Ui!

NARRADOR – Eles ainda tinham muita comida. Já estavam satisfeitos. Já estavam até passando mal de tanto comer. E mesmo assim não repartiram com o coelho.

RAPOSA – Se a gente não comer logo... vai estragar... Ai!

MACACO – Daí a gente joga fora. Ai, que dor de barriga! Eu comi demais!

NARRADOR – A tartaruga, que estava vendo tudo de longe, não aguentou e foi falar com os dois comilões.

(Entra a tartaruga).

TARTARUGA – Que feio, seu macaco! Que feio, dona raposa!

MACACO – Por que?

RAPOSA – Só porque comemos demais? Ai!

TARTARUGA – Não! Feio é não repartir com os mais pobres. Vocês aí se enchendo de comida e o coelho ali passando fome! Isso tem nome, senhores: é egoísmo!

MACACO – Ai! Fale alguma coisa, raposa, que eu estou passando mal.

RAPOSA – Eu também. Ai!

TARTARUGA – Nós devemos repartir o que temos com os outros. Temos que ser solidários com os pobres.

MACACO – Raposa: acho que ele tem razão.

RAPOSA – É verdade. Temos que repartir com os pobres.

MACACO – (se levanta) Ei coelho. Coelho.

(O coelho fica com medo).

RAPOSA – (se levanta) Não tenha medo, coelho. Nós temos um presente pra você.

(O coelho se aproxima dos dois).

MACACO – Olha: ainda temos essas bananas. São todas suas. (dá as 4 bananaspara o coelho).

RAPOSA – Isso mesmo.

COELHO – Muito obrigado!

TARTARUGA – Não está faltando nada, seu macaco?

MACACO – Ah, é: desculpe o nosso egoísmo.

COELHO – Tudo bem. Muito obrigado.

MACACO – É: sabe que eu estou me sentindo melhor?

RAPOSA – Eu também.

TARTARUGA – Fazer o bem nos torna melhores. Mas olhem agora.

(O coelho faz um gesto chamando alguém dentro da mata).

MACACO – O que ele está fazendo?

RAPOSA – Não sei. Que esquisito.

TARTARUGA – Vocês vão ver.

(Entram mais três coelhos e o coelho reparte as bananas entre eles).

MACACO – Mas... o que ele está fazendo?

RAPOSA – Ele podia ter comido tudo sozinho!

TARTARUGA – Não, meus caros. Ele está repartindo... com outros que também precisam.

MACACO – Mas... ele tem tão pouco? Como é que ele consegue repartir?

(Os coelhos começam a comer num canto).

TARTARUGA – O pouco com Deus é muito. Vocês tinham muito e não queriam repartir. O coelho tinha pouco e repartiu com quem precisava. Isso é que é lição, hein?

MACACO – (sem jeito) É...

RAPOSA – É...

NARRADOR – Precisamos seguir o exemplo do coelho e sempre repartir com quem precisa. Partilhar faz bem para o coração e deixa Deus contente com a gente. Então não se esqueça de repartir o que você tem com as pessoas que precisam. Deus vai sorrir pra você.

TODOS – Vamos repartir! Êêêêêê!!!

F i m

PERSONAGENS
Macaco
Raposa
Tartaruga
Coelho 1
3 coelhos

MATERIAL DE CENA
- 1 cesta de piquenique
- 1 toalha
- bananas


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