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Texto teatral para 30-9 - O PECADO



O PECADO
26o Domingo do Tempo Comum
Ano B – Marcos 9, 38-48
de Emílio Carlos

NARRADOR – Oi. Tudo bem com vocês? Quem gosta de história levante a mão! Levante a mão
bem alto! Hoje nós vamos ver uma história com o Zequinha. Então todo mundo prestando bem
atenção pra ver o que vai acontecer, tá bom?
Atenção que vai começar: naquele dia Zequinha chegou em casa muito bravo.

ZEQUINHA – (entra) Que droga, viu? Que raiva!

NARRADOR – Nisso entra a mãe do Zequinha. Ela vê que o filho está chateado e quer saber o que está acontecendo.

MÃE – O que foi que houve, meu filho?

ZEQUINHA – Mãe: o Tião pegou meu último pedaço de bolo. Daí eu briguei com ele.

MÃE – Mas meu filho...

ZEQUINHA – Eu quero que o Tião suma da escola, viu? Quero que ele desapareça.

NARRADOR – É: o Zequinha estava mesmo muito bravo.

MÃE – Mas meu filho: tudo isso por causa de um pedaço de bolo?

ZEQUINHA – Era o meu bolo, mãe. O meu bolo.

MÃE – Zequinha: você está cometendo um pecado, meu filho.

ZEQUINHA – Pecado, mãe. O que é isso?

MÃE – Pecado é desobedecer a Deus, meu filho.

ZEQUINHA – Eu desobedeci a Deus, mãe?

MÃE – Claro! Você já parou pra pensar por que o Tião pegou seu pedaço de bolo?

ZEQUINHA – Porque ele é um chato?

MÃE – E se ele estivesse com vontade de comer o bolo?

ZEQUINHA – Mas por que ele não pediu?

MÃE – Tá certo, Zequinha: ele devia pedir. Mas esqueceu.

ZEQUINHA – Pois é!

MÃE – E você brigou com ele e não quis repartir o bolo. E ainda ficou com raiva de um irmão.

ZEQUINHA – Mas o Tião não é meu irmão.

MÃE – Zequinha: somos todos irmãos perante Deus, meu filho. Somos todos filhos de Deus e por isso somos todos irmãos.

ZEQUINHA – Puxa!

MÃE – E você está com raiva de um irmão que também é filho de Deus.

ZEQUINHA – Você tem razão, mãe. Eu vou pedir desculpas pro Tião.

MÃE – Muito bem, meu filho. Temos que ter amor no coração, e não ódio. Porque Deus nos ama muito e quer que a gente se dê bem.

(saem)

NARRADOR – E assim o Zequinha foi falar com o Tião pra tentar resolver as coisas, pedir desculpas pela briga.

(entra Tião e depois Zequinha)

ZEQUINHA – Tião: eu queria falar uma coisa.

TIÃO – Você vai brigar comigo de novo?

ZEQUINHA – Não, Tião! Eu queria falar uma coisa.

TIÃO – Eu também queria falar uma coisa.

ZEQUINHA – Então: mas eu falei primeiro que ia falar, né?

TIÃO – Não: eu falei primeiro que ia falar.

ZEQUINHA – Tião: você não está me deixando falar.

TIÃO – Você é que não está me deixando falar.

ZEQUINHA – Ah, Tião!

TIÃO – Ah, Zequinha!

NARRADOR – Pessoal: esses dois só brigam. Tá louco!

ZEQUINHA – Tá bom: fala então!

TIÃO – Não! Agora fala você.

ZEQUINHA – Você.

TIÃO – Você.

NARRADOR – Gente: vamos pôr ordem aqui? O Tião fala primeiro.

TIÃO – Certo: me desculpe. Eu estava com vontade de comer o bolo. Por isso eu peguei. Mas eu fiz
errado. Eu devia ter pedido. Me desculpe!

ZEQUINHA – Me desculpe também, Tião! Eu devia ter repartido o bolo com você, ao invés de
ficar brigando.

TIÃO – Tá tudo bem.

ZEQUINHA – Olha: eu trouxe um pão pra gente repartir.

TIÃO – Eu também trouxe.

ZEQUINHA – Obrigado, Tião!

TIÃO – Valeu, Zequinha!

NARRADOR – Quando pecamos precisamos nos arrepender, pedir perdão a Deus e também pedir perdão a quem nós ofendemos.
Vamos nos esforçar sempre para não pecar. Vamos seguir sempre o
ensinamento de Jesus: ame ao próximo como a ti mesmo.

ZEQUINHA – Ei moço: com licença?

NARRADOR – Fala Zequinha!

ZEQUINHA – A gente queria repartir o pão com as crianças.

TIÃO – Podemos repartir?

NARRADOR – Claro que podem.

ZEQUINHA – Então vamos lá, Tião!

TIÃO – Vamos lá, Zequinha!

(música. Eles repartem os pães com as crianças.)

Fim


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